Procuraste-me com esse medo descontraido nos olhos. Mas procuraste-me para, discretamente, me pedires essa protecçao peculiar de quem tem como amigo um louco que é mais lucido que todos os conscientes deste universo.
Com um sorriso confessaste-me o terror que te ia profudnamente na alma. O ponto de crueldade a que eles chegam. A facilidade com que rasgam uma vida inocente como se fosse um papel já gasto e antigo. A frieza suja que ves quando os olhas nos olhos. A certeza de que poderás ser um alvo fragil, a certeza de que qualquer um é. Porque eles nao tem qualquer amor-proprio, nenhum tipo de auto-valorizaçao . La no fundo, eles odeiam-se estridentemente. E isso é deveras perigoso.
Mas só para eles. Tens medo do que? Esta ideia de que devemos temer quem não tem sentimentos enerva muiito para alem de ser um lugar-comum. É uma falacia. Nunca podes ter medo deles porque tu tens o que eles matam para ter. A tua pessoa, um reflexo suave e bonito no espelho. A tua dignidade, intacta. O teu amor-proprio a garantir uma boa tarde de Verao a brilhar no espelho dos teus olhos. Não tenhas medo, toda a crueldade de que poderás ser alvo é uma ilusao.
Procuraste-me. Por saberes que eles temem alguem meio louco. Por teres visto a sua fragilidade ridicula e patetica perante alguem como eu. Alguem como eu, compreende, deverá receber toda a tua atenção receosa por estar em perfeito estado interior. Por vence-los através do calcanhar que se esquceram de proteger. Esquecem-se sempre, veem-se sempre melhor e maior do que são. Olha para ti e cobre as tuas fragilidades.
E abandonas esse medo lógico da tua mente. Quando proteges o calcanhar alcanças uma certa loucura, sim. A de te teres a ti como companhia.
Com um sorriso confessaste-me o terror que te ia profudnamente na alma. O ponto de crueldade a que eles chegam. A facilidade com que rasgam uma vida inocente como se fosse um papel já gasto e antigo. A frieza suja que ves quando os olhas nos olhos. A certeza de que poderás ser um alvo fragil, a certeza de que qualquer um é. Porque eles nao tem qualquer amor-proprio, nenhum tipo de auto-valorizaçao . La no fundo, eles odeiam-se estridentemente. E isso é deveras perigoso.
Mas só para eles. Tens medo do que? Esta ideia de que devemos temer quem não tem sentimentos enerva muiito para alem de ser um lugar-comum. É uma falacia. Nunca podes ter medo deles porque tu tens o que eles matam para ter. A tua pessoa, um reflexo suave e bonito no espelho. A tua dignidade, intacta. O teu amor-proprio a garantir uma boa tarde de Verao a brilhar no espelho dos teus olhos. Não tenhas medo, toda a crueldade de que poderás ser alvo é uma ilusao.
Procuraste-me. Por saberes que eles temem alguem meio louco. Por teres visto a sua fragilidade ridicula e patetica perante alguem como eu. Alguem como eu, compreende, deverá receber toda a tua atenção receosa por estar em perfeito estado interior. Por vence-los através do calcanhar que se esquceram de proteger. Esquecem-se sempre, veem-se sempre melhor e maior do que são. Olha para ti e cobre as tuas fragilidades.
E abandonas esse medo lógico da tua mente. Quando proteges o calcanhar alcanças uma certa loucura, sim. A de te teres a ti como companhia.
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