"É sem qualquer terror que eu vejo a desunião das moléculas da minha existência."
Adoro janelas.
Faço viagens em janelas. Quem eu sou sempre esteve numa janela. Quem eu deixar de ser, vai estar numa janela.
À janela sempre ouvi música. Sempre senti o cheiro do Mar. Sempre soube onde estava o infinito.
À janela sempre senti vontade de voar.
Hoje estava a chover. E a vida são estas gotas de água que me caiem na cara enquanto corro pela rua, desenfreada. A consciência absoluta de que a vida está em mim.
E dizes tu que vou eu morrer...
Eu sei que vou.
Mas os meus átomos dissociados vão juntar-se ao Mar e à música. Vão juntar-se ao infinito amor pelo desconhecido. Vão viajar no vento.
Quando eu morrer, procura-me numa janela. É lá que os meus átomos se juntam.
Adoro janelas.
Faço viagens em janelas. Quem eu sou sempre esteve numa janela. Quem eu deixar de ser, vai estar numa janela.
À janela sempre ouvi música. Sempre senti o cheiro do Mar. Sempre soube onde estava o infinito.
À janela sempre senti vontade de voar.
Hoje estava a chover. E a vida são estas gotas de água que me caiem na cara enquanto corro pela rua, desenfreada. A consciência absoluta de que a vida está em mim.
E dizes tu que vou eu morrer...
Eu sei que vou.
Mas os meus átomos dissociados vão juntar-se ao Mar e à música. Vão juntar-se ao infinito amor pelo desconhecido. Vão viajar no vento.
Quando eu morrer, procura-me numa janela. É lá que os meus átomos se juntam.
Esta foi uma frase que guardei de propósito para ti. Porque sabia que ias tratá-la com a mesma mestria, mas em sentido contrário, do génio que a disse.
ResponderEliminarPode não ter a mesma estrutura, pode estar transfigurada como prosa, mas na verdade tudo o que escreves é pura poesia. E respondeste ao prosaico materialista do Marquês com a beleza suave que só a poesia consegue.
Adorei. :)